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Cor da alma.. Gloria Sofia





Sou eu aquela negra trocada por uma pulseira
de oiro
Chicoteada pela cor e exterioridade
Tenho de ser santa, bem comportada e
Lavar línguas com doce aroma dos poemas
e dos frutos
Tenho de conter os meus gritos como uma folha
Que da arvore cai
E suplicar que podas todas as flores silvestres
Que sufocam a facilidade do meu respirar
É difícil ser eu, voar pelo branco da liberdade
Rodopiar pelo azul, livre e autônoma

Sou aquela negra com medo de discordar
Com as neves de esperas nas sombras
É mais fácil massacrarem as minhas
palavras com o joelho do que alcançar
As tuas mãos guardadas no bolso de histórias
De ódios, humilhações e tantos sofrimentos

Sou ainda aquela negra amarrada
Desta vez com corrente invisível.
Querem que aceite ser o que não sou.
Obrigam-me a acreditar que a cor da minha pele
É a corrente do meu corpo, quando a minha alma
Nao tem cor.

Sou a negra
Sim sou negra e carrego em mim
As loucuras de um sonho.
O sonho de um mundo livre.

Os meus lábios não paralisaram
Centenas de anos a orar
Perdida na escritora em mim
Quero encontrar a palavra paz
E escrever uma única poesia
Que mostre com letras
que a alma tem apenas uma cor
Cor de liberdade e da paz
Gloria Sofia
Revolta
Revolta
Revolta

 #GeorgeFloyd

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